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CRISES SISMICAS

 

Nunca é demais recordar as crises sísmicas que atingiram a Ilha do Pico ao longo dos cinco séculos -quase seis – do povoamento. E é, precisamente, no mês mais curto do ano que alguns dos sismos ocorreram com maior violência.

No dia 11 de Fevereiro de 1718 rebentou fogo “à distância de cinquenta braças de terra, distante da igreja de S. João Baptista, despedindo pedras para a parte de terra, que obrigou o pároco a trasladar as imagens e alfaias para a ermida de Santo António, de que era padroeiro o sargento-mor António Pereira Bettencourt.”

Este relato simples, que a história trouxe até nós, pouco nos diz do que foram os diversos sismos verificados na época e que deram origem aos Mistérios de Santa Luzia e de São João em 1718, e Silveira em 1720. Antes, em 1562/4, havia ocorrido a erupção do Pico dos Cavaleiros, na Prainha do Norte, destruindo uma vasta zona de terrenos já arroteados, e da qual ficou o Mistério da Prainha.

Ainda no mês de Fevereiro, mas no ano de 1936 um violento temporal assolou a vila das Lajes. O mar entrou, ciclonicamente, pelas ruas baixas, destruindo a muralha de defesa que circundava a lagoa e derrubando algumas casas do litoral no lugar do portinho.

Valeu a pronta intervenção do Ministério das Obras Públicas, de então, que deu ordens ao Director das Obras Públicas do ex - Distrito da Horta, Eng.º Ângelo Corbal, para dar início imediato à construção da nova muralha. É uma verdadeira obra de arte, solidamente construída, que tem obstado outros temporais marítimos a saltarem a avenida litoral.

Todavia a população nunca esqueceu o terrível ciclone de 28 de Agosto de 1893 que causou enormes prejuízos materiais. No canal Terceira-SãoJorge naufragaram dois barcos do Pico, com as respectivas tripulações e nesta ilha o mar levou seis pessoas. Ainda hoje falar no ciclone é referir o de 28 de Agosto de 1893.

A antiga igreja de S. João, a que acima faço referência, situava-se na “companhia de Cima” onde, actualmente, se encontra um pequeno monumento, em S. João “Pequenino”.

A actual igreja foi construída junto ao porto da freguesia. A festa da Dedicação do novo templo realizou-se no dia 24 de Junho de 1833, dia do Orago, mas só em 1901 se consideraram terminados os trabalhos com a construção do actual adro.

A ermida de Santo António, actualmente pertencente à Família Silva Cardoso, foi restaurada há poucos anos pelos actuais proprietários, ficando um templo muito aprazível.

 

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